Lorenzo Pazolini foi reeleito prefeito de Vitória no primeiro turno, com 56,22% dos votos, derrotando os ex-prefeitos Luiz Paulo, do PSDB, e João Coser, do PT (também deputado estadual), além do deputado estadual Capitão Assunção, do PL, a deputada estadual Camila Valadão, do PSOL, e o empresário Du, do Avante.
Esta foi a terceira vitória eleitoral de Pazolini em apenas seis anos — uma como deputado estadual e duas como prefeito. Um dos principais fatores para seu sucesso no primeiro turno foi a articulação política liderada por Erick Musso, presidente estadual do Republicanos e ex-presidente da Assembleia. Musso conseguiu agregar ao palanque de Pazolini o PRD, com o apoio do presidente da Assembleia, Marcelo Santos, o PSD, representado por Renzo Vasconcelos, vencedor em Colatina, e o deputado Da Vitória, além de garantir também o apoio do PP. Com o Republicanos, Novo e DC, essas alianças proporcionaram o maior tempo de TV na propaganda eleitoral.
A escolha de Cris Samorini, ex-presidente da Findes e integrante do PP, como vice foi uma jogada estratégica. Ela trouxe carisma para a campanha, experiência como gestora e foi bem recebida por representar a presença feminina na chapa.
Entre os adversários, João Coser teve uma campanha aquém das expectativas, sendo ainda prejudicado pela candidatura de Camila Valadão, do PSOL, e pela fragmentação da esquerda. Luiz Paulo, que sofreu sua quinta derrota consecutiva, teve dificuldade em consolidar apoio, enquanto Camila Valadão e Assunção não conseguiram atrair a maioria do eleitorado.
Com essa vitória expressiva, Lorenzo Pazolini se posiciona como uma das principais figuras da política capixaba, consolidando-se como um possível candidato ao governo em 2026.